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Má alimentação e sedentarismo elevam a obesidade

Foto: Flávio Botelho

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, recém divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o (IBGE), a proporção de obesos na população com 18 anos ou mais de idade no Brasil mais que dobrou, no período entre 2003 e 2019. O índice passou de 12,2% para 26,8%.

Em 2019, um em cada quatro brasileiro nesta faixa etária estava obeso, o equivalente a 41 milhões de pessoas. Do total 29,5% mulheres e 21,8% entre os homens. Já o excesso de peso atingia 60,3% da população, o que corresponde a 96 milhões de pessoas, sendo 62,6% das mulheres e 57,5% dos homens.

De acordo com a Chefe do serviço de Endocrinologia do Hospital PUC-Campinas, Mila Cunha, entre as razões para o aumento da obesidade na população jovem estão o mau hábito alimentar e a falta de atividade física.

O excesso de peso também foi registrado em 19,4% dos adolescentes de 15 a 17 anos de idade em um total estimado de 1,8 milhão pessoas. Entre os meninos o índice atingiu 16% e 22,9% entre as meninas. Já a obesidade atingiu 6,7% dos adolescentes: 8% no sexo feminino e 5,4 % no sexo masculino.

A obesidade segundo a endocrinologista, Mila Cunha, leva a uma série de outras complicações para a saúde como o diabetes do tipo 2,himpertenção arterial, doenças hepáticas, doenças articulares entre outras.

A endocrinologista faz questão de frisar que a obesidade é uma doença e deve ser tratada como tal, inclusive com o uso de medicamentos e principalmente com o acompanhamento de profissionais da saúde.

De acordo com a Chefe do serviço de Endocrinologia do Hospital PUC-Campinas, Mila Cunha, é considerado como excesso de peso o índice de massa corporal (IMC) maior do que 25. A pessoa obesa tem o índice é maior que 30. O IMC é calculado pelo peso em quilograma dividido pelo quadrado da altura em metro.

A Pesquisa Nacional de Saúde 2019, divulgada pelo IBGE aponta também que a prevalência de déficit de peso em adultos com 18 ou mais anos de idade foi de 1,6%, ficando, portanto, bem abaixo do limite de 5% fixado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como indicativo de exposição da população adulta à desnutrição.

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