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Mulheres deixam de fazer mamografia na pandemia

A pandemia do novo coronavírus trouxe outra consequência negativa para a saúde da população, além dos problemas desencadeados pela covid-19. Isso porque o número de mamografias e Papanicolau, exames fundamentais para a prevenção do câncer de mama e de colo de útero, ficou bem abaixo da média. Como a pandemia exigiu que as pessoas mantivessem o isolamento, muitas mulheres deixaram de fazer o exame. A consequência disso pode ser o diagnóstico tardio do câncer, o que diminui a chance de recuperação das mulheres acometidas.

O secretário de saúde de Campinas, Cármino de Sousa, disse que a redução dos dois exames na cidade durante a pandemia foi significativa e preocupante. “A redução foi importante, em ambos. Nós vamos tentar correr atrás no último trimestre para diminuir essa defasagem. O que você pode ter é um atraso no diagnóstico. Então o que pode acontecer é um agravo do caso por uma demora maior. Por isso eu acho que as mulheres que são alvos, na nossa cidade são mulheres com idade entre 40 e 70 anos, devem fazer a mamografia”, explica.

A secretaria de saúde apresentou ainda nesta quarta-feira, 07, outros indicadores de saúde pública, que foram positivos. O principal deles diz respeito a taxa de mortalidade infantil no segundo quadrimestre deste ano. Em 2020, foram 7,57 mortes para cada grupo de 100 mil nascidos vivos. No ano passado, esse indicador era de 8,41.

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