Moradores do entorno do Córrego Piçarrão não estão nada satisfeitos com o corte de árvores que está sendo feito no canteiro central da avenida Magalhães Teixeira. O corte é realizado para a construção de ciclovia no local.
A dona de casa Maria das Graças, mora no Jardim Leonor, e para ela nada justifica a derrubada das árvores. Para o aposentado, Francisco Campanhoni, a Prefeitura poderia buscar outras alternativas de executar a obra sem cortar árvores que já são antigas. Já o publicitário, Sérgio Camargo, concorda com a construção da ciclovia. Em sua opinião não há como realizar a obra sem cortar as árvores, porém, ele acredita que poderiam encontrar uma opção mais ecológica.
Em nota encaminhada a reportagem, a Secretaria Municipal do Verde, informou que a obra faz parte da fase três da ciclovia ás margens do Piçarrão. Neste caso foram autorizadas o corte de 32 árvores nativas, 26 exóticas e seis exóticas invasoras, além da intervenção em 943,23 metros quadrados de Área de Proteção Permanente. Porém, a compensação prevista no Termo de Compromisso Ambiental, prevê o plantio de 950 mudas nativas, 390 mudas exóticas e seis exóticas invasoras. Será feito também a recuperação de 2, 829 metros quadrados de APP e o replantio de 92 jerivás. No caso de insucesso do replantio deverão ser plantadas 13 espécies nativas para cada caso.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal do Verde, todo o processo seguiu a legislação ambiental e passou pela avaliação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Campinas, o Comdema.
