O PIX, novo meio de pagamentos e transferências desenvolvido pelo Banco Central, começa a funcionar para os clientes de bancos que se cadastraram nas plataformas em 16 de novembro.
Para o bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santos e professor do Insper e da Faap, Marcelo Godke, o sistema deve revolucionar o modo como são feitas as transações financeiras.
Ele compara a modalidade com DOCs, TEDs e até com boletos bancários, já que a quantia cai de forma instantânea, tem custo mais baixo e está disponível a qualquer hora em toda a semana.
“O PIX vai trazer para si os bons aspectos de todas as modalidades. A transferência instantânea do TED e do cartão de débito, por exemplo. E o custo vai ser extremamente reduzido”, detalha.
Na primeira quinzena do mês, o funcionamento foi restrito a clientes selecionados. Só nas primeiras 24 horas de operação, no dia 03, foram 2.345 transações e cerca de R$ 210,2 mil movimentados.
Até a primeira semana de novembro, o sistema havia registrado 60,6 milhões de chaves, aproximadamente, sendo 2,4 milhões para pessoas jurídicas e 58,2 milhões para pessoas físicas.
As chaves são dados pessoais que funcionam como endereço do usuário para enviar ou receber dinheiro. Além de CNPJ e CPF, há as opções de usar o celular, ou gerar um número aleatório.