Os setores de bares, restaurantes e comércios de rua criticaram as medidas de restrição anunciadas, nesta terça-feira, pelo Governo do Estado de São Paulo. Com caráter imediato e temporário, o Estado retornará o à fase vermelha do Plano São Paulo entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1 e 3 de janeiro.
Com isso, somente atividades essenciais poderão funcionar. Nestes seis dias específicos, o atendimento presencial está proibido em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais. Farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis, lavanderias e serviços de hotelaria estão liberados.
O Presidente da Abrasel-RMC (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas), Matheus Mazon, criticou as medidas. Segundo ele, diferente das restrições no primeiro semestre, agora os comerciantes não tem mais fôlego financeiro para suportar novos fechamentos.
Outro setor que também acabou sendo afetado é o do comércio varejista. A presidente do Sindivarejista, Sanae Saito comentou que são duas datas importante para o setor.
Nos demais dias, todo o estado continua na fase amarela, a exceção é a região de Presidente Prudente, que retorna de forma extraordinária para a fase vermelha a partir do dia 25 e permanece até a próxima reclassificação em 07 de janeiro.
As autoridades já informaram que não haverá avanço para a fase verde em janeiro mas não descartaram o retorno de mais regiões para a fase laranja ou vermelha.
