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Doria admite segunda onda e pede restrições uniformes

Foto: Reprodução/YouTube

Na reunião remota que fez com os prefeitos recém-empossados, o governador João Doria, do PSDB, admitiu que o estado e o País vivem uma segunda onda da pandemia de covid-19, o que não era esperado por ele e pelo comitê de contingência estadual até meados de outubro de 2020.

“Esse ano de 2021 será muito mais difícil do que nós imaginávamos até outubro passado. O alerta é a circunstância de uma segunda onda da covid-19 que infelizmente chegou ao Brasil e também ao mundo. Nós não tínhamos essa expectativa até outubro do ano passado”, sentenciou Doria.

O tucano também disse que as cerca de 20 cidades paulistas que não respeitaram as restrições sanitárias impostas em São Paulo durante as festas de fim de ano são exceções e alegou que espera que o fato não se repita, já que entende que 2021 vai exigir decisões acertadas dos municípios.

“Nós vivemos recentemente uma experiência majoritariamente boa. Alguns poucos prefeitos e prefeitas não agiram como deveriam, mas nós esperamos que essas exceções não mais se repitam, porque não é cabível que o estado tenha gestores que não respeitem as orientações”, defende.

Entre as cidades que não respeitaram as medidas definidas por Doria, estão Caraguatatuba, Ubatuba e São Sebastião, no litoral, e Ribeirão Preto, no interior. Neste último caso, o comércio de shoppings, bares e restaurantes foi liberado ao longo do feriado prolongado de ano novo.

No evento virtual, a previsão de início da imunização com a CoronaVac foi mantida para 25 de janeiro. O secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, detalhou o plano estadual e disse que a vacinação será de segunda a sexta, das 7h às 22h, e de 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

Na primeira fase, serão vacinados idosos com mais de 60 anos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. Ao todo, são 9 milhões de pessoas no estado. Mas, como a previsão é de que duas doses sejam aplicadas, estão previstas 18 milhões de doses para essa etapa do plano.

Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a vacina precisa ter a eficácia comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os documentos e os resultados devem ser entregues e apresentados à Anvisa nesta quinta.

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