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Jonas faz balanço dos oito anos de administração

Foto: Reprodução/Facebook

Em entrevista à CBN Campinas, o ex-Prefeito, Jonas Donizette, fez um balanço dos oito anos em que foi o chefe do executivo municipal. Jonas elencou os momentos mais difíceis ao longo dos oito anos, com exceção do período de pandemia, considerado o mais difícil por ele. “Em 2013 teve a questão da passagem do ônibus, uma manifestação pública jamais vista no Brasil. Dali por diante o povo ficou muito mais exigente. Em 2014 tivemos a crise hídrica, que eu fiz uma promessa de planejamento que nunca mais aconteceria aquilo, e fico feliz por ter realizado, depois teve a crise da Vitale, e a micro explosão em 2016”.

O ex-prefeito citou também as investigações do Caso Ouro Verde, que resultaram na comissão processante que poderia ter cassado o mandato dele na câmara. Jonas foi inocentado pela maioria dos vereadores. “Eu diria que poucas pessoas resistem a um ano de escuta telefônica, e apontaram no seguinte sentido, ‘olha, o prefeito é sério, age corretamente, não adiamos tentar por ele, tem de tentar de outra forma’, então depois disso, acho que eu saio com um atestado de idoneidade por tudo que aconteceu”.

Questionado sobre qual o principal destaque do governo dele, Jonas exaltou a equipe que trabalhou com ele. “Eu acho que se tenho alguma virtude foi de ter montado uma boa equipe e ter tido estofo político para dar tranquilidade pra essa equipe trabalhar”.

Sobre o futuro político, Jonas afirmou pensar em concorrer ao Senado, ou até ao Governo do Estado. “Eu gostaria de disputar um cargo que nunca disputei: senador, vice-governador ou governador. Candidato a vice ninguém é, então sobram dois cargos aí, governador e senador.”

O ex-prefeito afirma que entrega a cidade em boas condições à Dário Saadi (Republicanos) em relação ao combate à pandemia. “Nós tomamos as últimas medidas que acho que são suficientes talvez até para o mês inteiro de janeiro, que são mais leitos em funcionamento, a UPA do Carlos Lourenço, e deixamos indicado a UPA Padre Anchieta o primeiro andar, e também uma segunda etapa de ampliação, caso seja necessário, na própria rede Mário Gatti”.

Jonas desejava entregar o cargo com a cidade na fase verde do Plano SP, o que não foi possível, devido à regressão de todo o estado para a fase amarela. Porém, ele não acredita em uma nova regressão na próxima reclassificação, que ocorrerá na próxima semana. “Eu acredito que fique na fase amarela, nosssos indicativos regionais estão até na fase verde, mas a prudência manda a fase amarela, que é aquela amarela mais flexível, que pode haver o funcionamento das atividades econômicas.

Desde o advento da reeleição, Jonas é o primeiro prefeito de Campinas a deixar o cargo após o cumprimento de dois mandatos completos consecutivos, e deixa o cargo nas mãos de Dário Saadi, que foi apoiado por ele nas eleições.

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