Os profissionais de beleza estão entre os trabalhadores mais impactados pela pandemia da COVID-19. Na região metropolitana de Campinas, mais de dois mil salões encerrarem suas atividades em 2020. Os dados são da Associação Brasileira de Salões de Beleza.
De acordo com o presidente da entidade, José Augusto Santos, a categoria segue as restrições impostas pelo Plano São Paulo de retomada gradativa da economia e por mais de três meses os salões permaneceram com as portas fechadas. Ao longo do período vários movimentos foram feitos inclusive com passeatas pedindo flexibilização maior para o setor.
A perspectiva para esse ano, não é nada otimista e novas baixas estão sendo esperadas, pois, segundo o presidente da associação, muitos salões já fecharam, mas, ainda não deram baixa no CNPJ por conta dos custos altos.
Para quem conseguiu se salvar no mercado durante este período de pandemia, além da esperança na vacina contra a covid-19, a luta para a manutenção das atividades não será nada fácil. Para o presidente da Associação Brasileira de Salões de Beleza, um dos grandes obstáculos é o aluguel dos imóveis.
Uma pesquisa on-line realizada com os profissionais da beleza na Capital paulista, por uma empresa que atua no desenvolvimento do setor apontou que 84% dos cabeleireiros solicitaram o auxílio emergencial, mas que apenas 39% tiveram acesso ao benefício de R$ 600. Os dados mostram ainda que, 11% responderam que os salões onde trabalhavam fecharam em definitivo e 47% afirmaram que se sentem seguros para realizar os atendimentos seguindo os protocolos exigidos para o segmento.