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Região permaneceria em fase laranja em caso de reclassificação

Divulgação / Governo do Estado

O Governo do Estado anunciou na última sexta-feira (22) que nenhuma região deverá progredir para a fase amarela antes da reclassificação prevista para o dia 8 de fevereiro. Porém, não descartou a hipótese de realizar novas reclassificações, com regiões atualmente na fase vermelha indo para a laranja, e vice-versa.

Os dados da fundação Seade atualizados às 16h00 desta quinta-feira (26) indicam que, caso haja nova reclassificação, a região do Departamento Regional de Saúde 7, o DRS-7, de Campinas, permanecerá na fase laranja.

Os dados são os seguintes:

  • Critério 1 – Ocupação de Leitos UTI Covid, que tem peso 4 na avaliação: 68,5%.

Isso pode representar fase verde, amarela ou laranja. Na fase laranja esse índice fica entre 70% e 75%, mas há uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais. A Fase Amarela não tem índice estipulado, e fase verde é abaixo de 70%. Houve melhora em relação ao número da última sexta, quando o DRS-7 apresentava 70,4% de ocupação em leitos de UTI covid-19.

  • Critério 2 – Número de Leitos por 100 mil habitantes, que tem peso 1.

Atualmente o DRS-7 tem 16,3 leitos por 100 mil habitantes, o que deixaria a região na fase verde, pois está acima do limite mínimo de 5 leitos por 100 mil habitantes. Também houve melhora neste indicador, pois na sexta-feira passada o índice estava em 15,6 leitos por 100 mil habitantes.

  • Critério 3 – Número de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, com peso 1.

A região apresenta 394,5 novos casos por 100 mil habitantes. O número se enquadra na fase laranja, pois está acima de 360. Este é outro índice que melhorou. Na sexta ele estava em 405,5 novos casos por 100 mil habitantes. Porém, teve um leve aumento em relação à terça-feira, quando ele estava em 391,5.

  • Critério 4 – Novas internações por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, com peso 3.

A região apresenta índice de 41,8, o que representa Fase Amarela, que é quando esse número fica entre 30 e 60. Na sexta o índice era de 41,9.

  • Critério 5 – Novos óbitos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, com peso 1.

Índice de 5,8, o que, mesmo com a margem de erro de 10%, deixaria a região na Fase Amarela, que é entre 3 e 8. Na sexta o índice estava em 6,1.

Portanto, ocorreram leves melhoras em nos indicadores, mas não o suficiente para uma progressão de fase. Há dois indicadores que podem ser considerados fase verde, dois na amarela e um na laranja. Como basta um indicador em fase mais restritiva, os indicadores que deixam a região na fase laranja prevalecem.

Piracicaba

Na região de Piracicaba a situação é a mesma. Apesar da piora nos índices, a região ficaria na fase laranja, de acordo com os critérios vigentes do Plano São Paulo.

Houve piora em três índices, mas os dois critérios que valem para a regressão para a fase vermelha, que são leitos de UTI por 100 mil habitantes e a ocupação destes leitos, tiveram melhoras, e ambos apresentam números que colocariam a região na fase verde.

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