A Unicamp encerrou nesta quinta-feira, 07, a primeira fase de seu vestibular 2021, com a maior abstenção desde 2003. Totalizando os dois dias de prova, o indicador ficou em 13,80%. No ano passado, a abstenção registrada foi pouco maior do que 8,2%. Nesta quinta-feira, 38.198 alunos compareceram para realizar as provas da área de ciência biológicas e saúde. A primeira fase do vestibular da universidade explorou assuntos diversificados, que estiveram em recente evidência.
Entre eles estavam as eleições nos Estados Unidos, a pandemia de covid-19, o fascismo, o feminismo negro, entre outras. Segundo o coordenador da Comissão Permanente dos Vestibulares da Unicamp, José Alves de Freitas Neto, o processo seletivo transcorreu bem e sem problemas. Sobre a alta abstenção, ele explica que o indicador era esperado por causa das consequências da covid-19. “Fechamos o índice de abstenção total da primeira fase, somando ontem e hoje (06 e 07 de janeiro) em 13,80%. No ano passado esse índice foi de 8,27%. Atribuo à pandemia a questão da desmobilização dos estudantes, a questão da preocupação de pais, familiares e outras pessoas, que talvez não se sentiram confiantes e confortáveis para vir a prova”, afirma.
Nesta quinta-feira, apenas um aluno inscrito no vestibular da Unicamp foi impedido de fazer a prova, porque estava com febre. A universidade informou que mediu a temperatura de todos os estudantes que compareceram na primeira fase do processo seletivo.
