A Polícia Militar deteve um advogado de 30 anos em Campinas na noite do último domingo sob a acusação de importunação sexual contra um grupo de mulheres em um bar no Jardim Planalto. Segundo a ocorrência registrada, o homem apresentava sinais de embriaguez, e foi acusado de se esfregar em, pelo menos, cinco mulheres, que depuseram contra o acusado.
Uma jovem de 22 anos que trabalhava como DJ no local afirma que o homem começou beijando a mão dela, e após um tempo, subiu na cabine, apertou sua cintura e colocou sua perna entre as coxas da mulher.
O acusado afirmou em depoimento que o ambiente remetia uma “balada”, e que ninguém se sentiu incomodado com suas atitudes. Ele admite apenas ter beijado a mão da DJ. Ele disse que ainda chegou às vias de fato com um dos proprietários do bar, que foi tirar satisfação com ele por sua conduta.
O homem passou por audiência de custódia nesta segunda e o juiz concedeu liberdade provisória a ele, que terá de comparecer a todos atos do inquérito do processo. Ele ainda ficou proibido de frequentar bares, boates e locais de entretenimento noturno, e foi arbitrada fiança de R$ 5 mil.
O advogado em questão informa que lamenta o ocorrido e que em momento algum teve a intenção de ofender as pessoas. Afirma que sempre tratou as mulheres com respeito e que está inconformado com as acusações, pois são incompatíveis com a sua história de vida. Por fim, o profissional deixa claro que não praticou nenhuma importunação ou abuso, o que já foi declarado por ele às autoridades, e que tem a certeza de que tudo será devidamente explicado.
O outro lado:
Na tarde desta terça, a assessoria do advogado entrou em contato com a CBN Campinas e enviou o seguinte posicionamento:
“O advogado em questão informou que lamenta o ocorrido e que em momento algum teve a intenção de ofender as pessoas. É um respeitado profissional do Direito, ético e incansável na busca pela justiça. Afirma que sempre tratou as mulheres com respeito e que está inconformado com as acusações, pois são incompatíveis com a sua história de vida. Por fim, o profissional deixa claro que não praticou nenhuma importunação ou abuso, o que já foi declarado por ele às autoridades, e que tem a certeza de que tudo será devidamente explicado.”