O Departamento de Vigilância em Saúde está monitorando 30 escolas, sendo 23 da rede particular e sete da rede estadual, que estão com casos suspeitos ou confirmados de covid-19. O órgão orienta as unidades de ensino sobre como agir e quais são os protocolos a serem adotados na volta às aulas presenciais. Das 30 escolas monitoradas, em apenas uma houve surto confirmado. O monitoramento se dá quando um aluno ou professor se enquadra em caso suspeito ou confirmado de covid-19. Essa pessoa é imediatamente afastada das atividades presenciais e o Devisa começa a monitorar a unidade de ensino.
Havendo um segundo caso suspeito ou confirmado, configura-se o surto de covid-19 na escola, o que exige medidas mais rígidas de contenção ao avanço da doença. Isso pode significar um número menor de alunos dentro da instituição de ensino ou mesmo a suspensão das aulas presenciais. De acordo com a enfermeira do Devisa, Christiane Sartori, a situação das escolas de Campinas está sob controle. Ela explica que o monitoramento das unidades já era previsto e que os esforços são para evitar a transmissão do vírus dentro das escolas. “A gente imaginava que teríamos casos, porque os casos estão na população de Campinas em geral. E uma vez retomando as atividades presenciais, essas pessoas que estariam em suas casas, nesse momento estão nas escolas. Por isso era possível que acontecesse alguns casos. O nosso cuidado e a nossa atenção nesse momento, tem sido para que a gente não tenha transmissão dentro das escolas”, afirma.
Segundo o protocolo de prevenção à covid-19, o uso de máscara é obrigatório nas escolas e só deve ser retirada quando a pessoa for se alimentar, mantendo um distanciamento de 1,5 metro das outras pessoas. Também é importante intensificar a higiene das mãos, lavando-as com água e sabão ou usando álcool gel a 70%. As medidas valem para funcionários das escolas e para estudantes. As escolas também devem reforçar a limpeza das carteiras e dos espaços de uso comum.
