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Doria cobra Ministério da Saúde sobre falta de vacina no Brasil

Foto: reprodução do YouTube do Governo de SP

O governador de São Paulo, João Doria, cobrou maior agilidade do Ministério da Saúde na viabilização de mais vacinas para o programa nacional de imunização. A cobrança, em tom de crítica, vem após grandes cidades do Brasil, como Rio de Janeiro e Salvador, paralisarem a vacinação por causa da falta da disponibilidade de doses. Hoje, o Ministério da Saúde utiliza apenas a CoronaVac, disponibilizada pelo Instituto Butantan e o imunizante da AstraZeneca, importado pelo Governo Federal. O governador de São Paulo disse que ampliou o número de profissionais no Butantan, de 150 para 300 profissionais. Isso vai permitir que a entrega de 54 milhões de doses da vacina, que deveria ser entregue no final de setembro, seja disponibilizada até o fim de agosto. Além disso, outras 46 milhões de doses estarão disponíveis até abril. O Butantan fará ainda a entrega de 3,4 milhões de doses para o Ministério da Saúde na próxima terça-feira.

Para João Doria, é inaceitável que grande cidades e regiões brasileiras tenham que parar a vacinação por falta de doses. Ele afirma que é responsabilidade do Ministério da Saúde viabilizar mais vacinas para o programa nacional de vacinação. “Faço aqui um apelo, como governador do estado de São Paulo, para que o Ministério da Saúde viabilize mais vacinas e disponibilize vacinas para todos os governos estaduais para que possam imunizar a população nos seus estados, através dos seus municípios. É inaceitável que tenhamos capitais, cidades, que não têm mais vacinas e alguns estados que estão na fase final de disponibilidade de vacinas. Repito: o Brasil precisa de mais vacinas”, disse.

Até nesta quarta-feira, 17, o estado de São Paulo havia imunizado 1.738.267 pessoas contra a covid-19. Deste total, 1.490.019 receberam a primeira dose e outras 248.248 pessoas receberam a segunda dose. Questionada, a secretaria de saúde de Campinas informou que tem doses disponíveis para a vacinação de pessoas com mais de 85 anos no município. Porém, a pasta não informou quantas doses estão disponíveis e nem por quanto tempo esse estoque deve durar.

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