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Campinas institui toque de recolher

Foto: reprodução/PMC

A prefeitura de Campinas instituiu um toque de recolher no período entre 20 horas e 05 horas, que passa a vigorar a partir desta quinta-feira. O endurecimento é uma tentativa de combater a circulação do novo coronavírus e evitar um lockdown no município, que tem seu sistema de saúde em colapso. Pela nova determinação, quem estiver circulando pela cidade durante a noite e madrugada, será abordado por policiais militares, guardas municipais e demais equipes da prefeitura, que exigirão explicações sobre os motivos que o levaram a descumprir as determinações do toque de recolher.

Além disso, o poder público promete endurecer a fiscalização das festas clandestinas, dobrando o valor da multa aplicada e encaminhando o responsável para o distrito policial. Essa medida vale também para reuniões familiares com mais de 10 pessoas. Já os estabelecimentos que estiverem em funcionamento sem autorização, também será multado e o responsável será levado para a delegacia. O local será lacrado já na primeira autuação.

Outra medida adotada pelo município é a limitação de horário de funcionamento dos serviços de alimentação que funcionam em drive thru, padarias e supermercados, que terão que encerrar as atividades até as 20 horas. O endurecimento acontece num momento em que o município avalia a real possibilidade de decretar um lockdown, no final desta semana. Os prefeitos das cidades da Região Metropolitana de Campinas estiveram reunidos nesta semana, onde levaram em consideração a adoção da medida mais dura no combate da pandemia. Porém, os gestores municipais decidiram aguardar dois ou três dias para verificar se o decreto estadual, que instituiu a fase emergencial, vai apresentar resultados positivos. Para o prefeito de Campinas, Dario Saadi, um lockdow só faria sentido se tivesse caráter regional. Segundo ele, a região é conurbada, ou seja, os municípios são emendados.

Outro motivo que levou a região a adiar uma decisão sobre o lockdown diz respeito ao transporte público. Numa situação extrema dessas, os ônibus deixariam de circular. Isso traria complicações para profissionais de saúde que dependem do transporte público para trabalhar. Além disso, a suspensão poderia ainda impactar na vacinação no município. Com o decreto, os ônibus seguem em atividade.

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