Há exatamente um ano teve início a chamada quarentena em Campinas. Um decreto do então prefeito Jonas Donizette (PSB) estabelecia medidas de isolamento similares à da Fase Vermelha do Plano São Paulo, que foi criado meses depois pelo Governo do Estado. A cidade iniciou a quarentena um dia antes do resto do estado.
Quando a quarentena foi anunciada, Campinas tinha nove casos confirmados com a doença, ainda sem o registro de óbitos. A cidade registrou índice de isolamento de 52% no primeiro dia da quarentena, e picos de 59% aos finais de semana. Seis meses depois a economia havia sido fortemente impactada, e a cidade já havia ultrapassado a marca de 1.200 mortes, e ocupação de leitos em 62%, já passado o primeiro pico, no mês de julho, quando o índice superou 90%.
Um ano depois a situação regrediu a tal ponto de o pico registrado em julho já ter sido superado, e vivermos agora o pior momento da pandemia. A cidade já ultrapassou 2.150 mortes, e a taxa de ocupação de leitos de UTI está acima de 95%, com fila de espera por vagas na rede pública.
Neste ano a cidade não ultrapassou a marca de 50% no índice de isolamento, embora tenha ocorrido melhora com a fase emergencial do Plano São Paulo. No último domingo (21) Campinas registrou índice de isolamento de 48%.
