A quarentena imposta em Campinas como forma de enfrentamento ao coronavírus completou um ano, afetando muito as finanças dos trabalhadores. Uma categoria que foi extremamente afetada pelo endurecimento das restrições foi a dos taxistas. Os profissionais do setor passaram por momentos difíceis ao longo de 2020, mas nos últimos meses do ano, a situação apresentou uma pequena melhora. Mas o que parecia promissor, se tornou um novo pesadelo, com a chegada da segunda onda da pandemia no país e a piora nos indicadores da secretaria de saúde.
As novas restrições impostas pelo município e pelo estado, deixou a categoria mais uma vez em uma situação complicada. No centro de Campinas não faltam histórias de dificuldades encontradas no período. O taxista Antônio César afirma que as corridas estão cada vez mais raras. “A gente não está levando uma vida fácil, porque mesmo antes da paralisação do comércio e já estava parado. Agora a gente vem aqui, tem dia que faz uma corrida, tem dia que não faz nenhuma”, disse.
Campinas segue os protocolos da fase emergencial e está com os comércios fechados, além do toque de recolher no período entre 20 horas e 05 horas. As restrições prejudicam ainda mais o serviço prestado pelos taxistas.