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Em SP, internações e novos casos registram queda

Foto: Henrique Bueno

Após duas semanas de fase emergencial do Plano São Paulo, os indicadores referentes a novos casos e internações registraram queda no estado. A melhora dos indicadores pôde ser percebida em todo o território paulista. Na média geral, nos últimos sete dias, o número de casos reduziu 5,7% e as internações caíram 7,1%. Porém, o número de mortes seguiu crescendo no período, registrando alta de 13,4%.

No Departamento Regional de Campinas, as internações tiveram um leve recuo, de 1,1%, com uma redução expressiva de registro de novos casos, de 11,5%. Já as mortes também registraram crescimento, de 5,2%. A região de Piracicaba teve um desempenho ainda melhor no período em análise, já que houve um recuo de 9,2% no número de óbitos por covid-19. Os novos casos caíram 20,3% e as internações recuaram 7,1%.

O coordenador-executivo do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, João Gabbardo, disse em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira que não deve haver a flexibilização das medidas de restrição impostas para combater a pandemia da covid-19 no estado. “Isso vai ser decidido, durante essa semana pelo comitê, mas a tendência é que nós não tenhamos muitas condições para a flexibilização. Não são números que nos dê algum otimismo, em relação a possibilidade de flexibilizar ou sair da fase atual. Isso daí vai ser muito difícil. Precisaria ter uma melhora muito grande, em apenas uma semana, para que nós pudéssemos ter essa expectativa. Infelizmente, os dados apontam para uma necessidade de manutenção dessa fase vermelha”, disse.

O Centro de Contingência da Covid-19 informou ainda que os cuidados devem ser mantidos, porque o primeiro número a ser impactado é o de casos, seguido pelas internações, e por último o número de mortes. Isso significa que a queda atual na taxa de casos e internações deve resultar na redução no número de mortes nas próximas semanas. Assim sendo, as previsões de especialistas não são otimistas para este mês de abril, onde o Brasil, onde o Brasil deverá registrar o maior número de mortes pela covid-19 desde o início da pandemia, com um número que pode chegar 100 mil óbitos. Só depois deverá haver uma melhora mais sustentada.

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