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Fase vermelha não muda cenário, dizem comerciantes

Foto: Divulgação/Giovannetti

A progressão de todo estado para a fase vermelha do Plano São Paulo não deve alterar a situação de quem está com seu negócio parado, dizem os comerciantes de Campinas. O fim da fase emergencial não significa o fim das restrições e boa parte dos comércios, bares e restaurantes terão que permanecer fechados. Com a fase vermelha, houve pequenas flexibilizações, como a liberação do drive thru pra todas as atividades e do serviço take away, de retirada de produtos na porta dos estabelecimentos.

Mas enquanto seguem fechados pela quarentena, os empresários seguirão passando por dificuldades e cobrando um auxílio mais assertivo por parte do governo. O gerente da rede Giovanetti, Wagner Bordin, disse que a fase vermelha não traz boas perspectivas, já que as unidades do grupo permanecerão fechadas. Ele explica que a rede fez o que podia para preservar os empregos e, que por isso, espera alguma contrapartida do governo. “A gente fica com tudo fechado e aí está ficando complicado com os funcionários. Nós já demos férias e fizemos tudo que tinha que fazer. É complicado. Não vem nenhum subsídio do governo para que a gente possa suportar”, afirma.

Outro setor que sofreu fortemente com a pandemia foi o de beleza. O gerente do salão Symetria, em Campinas, Assad Agege disse que ficou 140 dias fechado no ano passado e após a reabertura, em agosto, conseguiu recuperar parte do faturamento. Porém, com a piora nos indicadores da pandemia, o estabelecimento voltou a fechar as portas e vai permanecer assim durante a fase vermelha. Segundo Assad, a expectativa é de que o retorno da atividade seja liberado em breve, mas ele ressalta a preocupação por ter que ficar tanto tempo fechado. “Realmente não faz sentido manter fechado por tanto tempo, porque afinal de contas, é disso que depende a sobrevivência dos negócios, manutenção dos empregos e todo o valor, todo o serviço que a gente pode entregar. Então, estamos aqui na expectativa de que possamos realmente reabrir em breve, para que a gente possa continuar fazendo o que a gente sempre fez”, disse.

A fase vermelha, válida para todo o estado de São Paulo, vigora até o dia 18 de abril. Entre as principais alterações, as lojas de materiais de construção, que tiveram o funcionamento suspenso na fase emergencial, poderão reabrir, desde que respeitados os protocolos sanitários. Escolas também poderão funcionar com 35% dos alunos presenciais. Para comércios e o setor de alimentação, também volta a ser permitido o serviço de retirada, incluindo restaurantes, shoppings e lojas em geral.

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