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Vacinação de professores justifica volta às aulas, diz secretário

Foto: Henrique Bueno

O secretário de educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse que a vacinação de profissionais da área justifica o retorno das aulas presenciais no estado. Professores e demais trabalhadores da educação com mais de 47 anos começaram a receber as doses da vacina nesta segunda-feira. O secretário esteve acompanhando os trabalhos em Campinas, onde vistou o Clube do Círculo Militar, um dos locais de vacinação do município. O governo estadual autorizou na semana passada o retorno presencial das escolas estaduais, quando todas as regiões paulistas deixaram a fase emergencial e progrediram para a fase vermelha do Plano São Paulo.

Alguns setores, como a Apeoesp, o sindicato que representa os professores da rede estadual, entendem que o retorno não deveria acontecer neste momento da pandemia. Em nota, a entidade informou que o retorno às atividades presenciais é uma absoluta incoerência, pois em outros setores o governo recomenda o teletrabalho. Questionado, o secretário Rossieli Soares disse que a vacinação de profissionais da área coloca em condições o retorno presencial, seguindo os protocolos do Centro de Contingência da Covid-19. Ele afirma que não há mais diálogo com os grupos que defendem a suspensão das aulas presenciais. “Se for para sentar comigo pra dizer que é contra a volta às aulas, a negociação já para por aí. Ou a gente senta e se preocupa com as crianças. A minha preocupação é dar atendimento para quem precisa. Graças a Apeoesp, nós quase perdemos a vacinação. Está na hora da gente falar mais claramente. A minha preocupação é com as crianças e por isso também eu estou vacinando os nossos profissionais”, afirma.

A vacinação dos profissionais da educação também começou em Campinas nesta segunda-feira, 12. A prefeitura informou que recebeu 7,7 mil doses, mas o total de contemplados foi dimensionado pelo estado. A prefeitura informou que na rede municipal há 2,2 mil profissionais que se enquadram no perfil estabelecido pelo estado. Incluindo os funcionários terceirizados, como vigilantes, profissionais da limpeza, cozinheiros e parte dos auxiliares, esse número salta para 3,5 mil.

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