Não há indícios de que frascos da vacina Coronavac estejam sendo fabricados com volume menor de doses, afirma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária em ofício oficial. A Anvisa abriu investigação para apurar queixas de que o imunizante feito pelo Instituto Butantan era entregue em frascos com quantidades menores que as 10 doses previstas.
Conforme análise do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, o Cosems-SP, 44,4% dos frascos analisados renderam menos do que o esperado. A agência, no entanto, aponta que no início de março o Butantan fez uma alteração do frasco para 5,7 mL, com uma tolerância de mais ou menos 0,2 mL, na faixa de 5,5 a 5,9 mL.
O texto diz que a partir da data os frascos estavam visualmente com volume inferior aos lotes antigos e que a alteração notada “não necessariamente representa um desvio”. Uma inspeção da Anvisa não encontrou irregularidades. E o Butantan sugeriu que o volume menor pode ter sido causado pelo uso de seringas acima de 1 mL e técnicas inadequadas.