O covarde ataque de um homem de 18 anos à uma escola do interior de Santa Catarina na última terça-feira deixou cinco pessoas mortas, sendo duas funcionárias da escola e três crianças com menos de dois anos de idade. O ataque causou preocupação a muitas pessoas, como pais que podem se questionar sobre se as escolas dos filhos são realmente seguras.
O Diretor do Departamento de Apoio à Escola da Secretaria Municipal de Educação de Campinas, Charles Duarães, dá detalhes sobre como é o esquema de segurança nas escolas da rede municipal. Segundo ele há um rígido controle de acesso. “O acesso é bastante rigoroso, temos porteiros, em algumas unidades vigilantes também, em educação infantil em todas nós temos porteiros que fazem o controle de acesso, e nós temos alguns protocolos de acesso que precisam ser cumpridos”.
Somente pais e responsáveis já conhecidos dos funcionários podem buscar as crianças nas unidades. “O pai ou a mãe, já identificado, caso eles não possam a gente opta por orientar que seja um familiar, e essas pessoas são registradas no próprio caderno da criança”.
Quando há uma exceção quanto à isso, um procedimento de verificação junto a pais e responsáveis é realizado. “A pessoa nem vai entrar na escola, ela dará o nome na portaria, e a direção irá ligar para a família, informar que a pessoa está solicitando a retirada. Em caso de extrema emergência poderá haver a liberação, mediante apresentação de documento e liberação pelos pais ou responsáveis”.
O diretor afirma que após o ataque à escola infantil em Santa Catarina a atenção passa a ser redobrada. “A gente não está alheio a isso, então a gente retoma essa discussão com mais intensidade nas escolas, reforça as orientações que já são preconizadas, então segurança nunca é demais. Felizmente jamais tivemos casos de violência externa na escola, a gente consegue fazer um controle de acesso na escola”.
