Medidas restritivas, que incluam um novo fechamento do Comércio em Campinas, não ocorrerão neste momento, mas não foram descartadas pela administração municipal. O Prefeito, Dário Saadi, afirmou que a possibilidade de uma terceira onda está sendo rigorosamente acompanhada, mas os indicativos atuais são melhores daqueles que ocorreram na segunda onda. “Naquele momento que tomamos medidas restritivas antes da decisão do Estado, o percentual de casos e a pressão na rede hospitalar era bem maior do que hoje”, explica Dário.
Para Dário Saadi, o ideal seria que houvesse uma ação coordenada do Governo Federal, que garantisse ações em conjunto mais efetivas. Mas, como isso não ocorre, as decisões do município têm sido tomadas baseadas em experiências próprias. Entre as medidas que o prefeito cita estarem sendo tomadas estão as fiscalizações para coibir festas clandestinas e pancadões. No entanto, uma festa ilegal ocorreu em uma casa noturna no bairro do Cambuí, em Campinas, no dia 22.
Vídeos do evento circularam nas redes sociais, onde é possível ver jovens sem máscara em um show ao vivo. Quando a GM chegou ao local, por volta de meia-noite, a festa já havia terminado. Dário informou que o estabelecimento foi multado e pediu a conscientização desta minoria que desrespeita o momento crítica que vivemos. “Eu tenho que reconhecer que a grande maioria dos bares e restaurantes tem normas rigorosas, mas um percentual mínimo que não cumpre as regras causa um problema seríssimo”, afirma Dário.
Dário apontou números que, segundo ele, demonstram o esforço da prefeitura em promover a vacinação em tempo recorde, mas alega que o ritmo da vacinação depende sempre da chegada do imunizante. “No dia D vacinamos quase 25 mil pessoas em 9 horas. Temos uma capacidade imensa, mas esperamos que o ritmo de chegada de vacinas aumente. Esse é o caminho”, diz Dário. A possibilidade de uma terceira onda ocorre por causa do avanço da cepa indiana, que depois do Maranhão e do Ceará, transitou por São Paulo e pelo Rio de Janeiro.
