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Ministros visitam Sirius e falam em investimento em pesquisa

Foto: Danilo Braga

Os ministros da saúde, Marcelo Queiroga, e da ciência, tecnologia e inovações, Marcos Pontes, defenderam o investimento na pesquisa científica, durante a vista ao Sírius, o laboratório de luz síncrotron, que fica em Campinas. Durante a tarde desta segunda-feira, 17, eles visitaram as instalações e conheceram melhor as instalações do local. A comitiva do Governo Federal acompanhou o trabalho dos pesquisadores, analisando como as aplicações podem ser usadas em estudos na área de saúde.

A visita foi restrita, com a participação de autoridades locais, como o prefeito Dario Saadi e o secretário de saúde Lair Zambon. Os dois ministros não conversaram com a imprensa e apenas fizeram um breve discurso sobre a visita. Em sua fala, Marcelo Queiroga elogiou o trabalho desenvolvido pelo laboratório e defendeu investimentos na pesquisa nacional, capaz de acelerar o desenvolvimento do país. Aqui é uma ferramenta extraordinária para o desenvolvimento da pesquisa básica, da biologia molecular, da química, da pesquisa de medicações inovadoras. Enfim, é uma perspectiva de desenvolvimento para o país, e de se ter aqui sim uma área de inovações efetivas”, afirmou.

Já o ministro da ciência, tecnologia e inovações, Marcos Pontes, afirmou que a liberação de recursos do fundo nacional de desenvolvimento científico e tecnológico vai dar estabilidade para os financiamentos da pesquisa nacional, beneficiando órgãos como o Sírius. Nós temos agora, com a liberação do fundo nacional de desenvolvimento científico e tecnológico, a possibilidade de um financiamento mais estável para a ciência do país. E isso, sem dúvida nenhuma, vai permitir o crescimento de organizações como essa, de desenvolvimento. E que nós tenhamos mais possibilidade no Brasil de desenvolver novas startups, novas empresas de base tecnológica”, disse.

Desde o ano passado, a comunidade científica defende a aplicação da lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional e que recebeu dois vetos do presidente da República, Jair Bolsonaro. Um dos vetos foi derrubado, o que mantinha a Reserva de Contingência do fundo nacional de desenvolvimento científico e tecnológico. A promulgação do veto, no entanto, foi postergada e o orçamento da União para 2021 foi promulgado sem levar em consideração essa reserva, no valor de R$ 5,1 bilhões.

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