A nomeação dos secretários de Educação, José Tadeu Jorge, e de Infraestrutura de Campinas, Carlos José Barreiro, é apurada em dois procedimentos instaurados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.
As investigações, abertas nos dias 28 de abril e 4 de maio, consideram que os dois possuem condenações no Tribunal de Contas do Estado e não poderiam atuar nos cargos, já que estariam com os direitos políticos suspensos.
No caso de Tadeu Jorge, o TCE-SP reprovou as contas da Unicamp em 2008, quando ele era reitor e foram apontados gastos de passagens aéreas sem licitação, compra de brindes e falhas nos processos licitatórios.
Já Barreiro foi reprovado em 2015, quando presidia a Emdec. Foi apontada a não cobrança de multas de trânsito no valor de R$ 46,7 milhões dos exercícios de 2011 a 2015 e das empresas de transporte de R$ 25,7 milhões.
A matéria com as reprovações de Tadeu Jorge foi considerada “trânsito em julgado” no dia 21 de janeiro do ano passado. A matéria envolvendo Carlos José Barreiro foi considerada “trânsito em julgado” no dia 19 de outubro de 2017.
A investigação do MP é feita pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Campinas. A Prefeitura foi procurada e alegou em nota que “não foi notificada sobre os procedimentos. Caso seja, prestará os esclarecimentos necessários ao Ministério Público”.
