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Alguns hábitos criados na pandemia vieram para ficar; outros não

Foto: Flávio Botelho

Inegavelmente a maioria absoluta da população criou novos hábitos de higiene como medidas de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus. É fato que alguns deles já estão incorporados no dia a dia das pessoas e devem ficar, mesmo após a ameaça da covid-19 passar. Outros são vistos como excesso de cuidado e assim que a normalidade for retomada, devem cair no esquecimento.

A análise é da professora do Instituto de Biologia da Unicamp, Clarice Arns, que reforça que o meio mais eficaz de se proteger é usando máscaras e lavando as mãos. Durante a pandemia, o brasileiro criou o simples hábito de lavar as mãos, gesto que é eficiente não só na prevenção da covid-19, como também de outras doenças. Houve ainda um excesso de zelo em relação a móveis e objetos, algo que é importante durante as fases agudas da pandemia, mas que deve perder a frequência na medida que a situação for melhorando.

De acordo com a professora Clarice Arns, a máscara segue sendo item fundamental na prevenção ao coronavírus. “Não é mais para ficar tão preocupado. A mesa que eu estou usando vai passar para mim o coronavírus. Até poderia no passado, quando a gente não usava máscara. Porque nós brasileiros, por incrível que pareça, isso não é mais fato agora, mas há pouco tempo, nós tomávamos mais banho do que lavava a mão. Hoje a gente aprendeu a lavar a mão. Então hoje a gente lava com mais frequência. E água e sabão é mais do que suficiente”, afirma.

Vale ressaltar que a pandemia ainda está com indicadores altos e que a prevenção é a melhor forma de evitar a doença.

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