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Mortalidade de idosos despenca com avanço da vacinação

Reprodução / Facebook

Na live de segunda-feira (28) do Prefeito Dário Saadi, o Secretário Municipal de Saúde, Lair Zambon, apresentou dados importantes sobre o efeito da vacinação em Campinas. O secretário apresentou gráficos apresentando taxas de mortalidade e os índices de vacinação em quatro faixas etárias, todas acima de 60 anos. E em todas as faixas etárias apresentadas o número de mortes pela covid-19 em Campinas despencou conforme a vacinação avançou.

Na faixa etária de pessoas com mais de 90 anos o número de mortes caiu de 30 no mês de março para cerca de 10 em junho, sendo que 156% deste público está com a imunização completa.

Já considerando pessoas com idade entre 80 e 89 anos a queda é ainda maior. O número de óbitos passou de cerca de 120 em março para pouco mais de 20 no mês de junho, isso com mais de 123% das pessoas dessa faixa etária já tendo tomado as duas doses.

Entre 70 e 79 anos foram mais de 160 mortes em março, contra menos de 20 em junho, com 122% da população totalmente imunizada. Ou seja, de 70 anos para cima Campinas está com a população já totalmente imunizada, e com números acima do estimado inicialmente

O secretário de saúde exaltou a relação verificada. “A partir do momento que estamos com mais de 100% vacinado começa a ter uma queda importante da mortalidade, mostrando uma nítida relação entre vacina e queda da mortalidade, realmente a vacina funciona”.

Já entre 60 e 69 anos a vacinação ainda não está concluída para a maioria, pois nessa faixa etária passou a haver um uso maior da vacina da AstraZeneca, com intervalo de três meses entre as doses. Essa faixa etária ultrapassou bastante o estimado para a primeira dose, mas para a vacinação só está completa para 24,7% de quem tem entre 60 e 64 anos, e para 49,3% de quem tem idade entre 65 e 69 anos.

Mesmo assim, com a imunização ainda incompleta, também houve queda considerável nas mortes após o avanço da vacinação. De mais de 160 mortes em março para pouco mais de 40 em junho. Zambon destacou essa queda mesmo com a imunização incompleta, e apresentou uma perspectiva positiva para os próximos meses. “Mesmo com essa porcentagem de vacinação completa, olha a mortalidade que caiu nessa faixa etária. Se vacinarmos mais 100 mil de primeira dose e em torno de 120 mil com segunda dose em julho, muito provavelmente agosto será o início da queda da doença entre nós”.

As quedas nos óbitos ocorrem mesmo com um aumento no número de casos. Em março houve pico de média móvel de 343 casos positivos por dia em Campinas, contra um pico de 434 no mês de junho. O Presidente da Rede Mário Gatti, Sergio Bisogni, destacou que apesar disso, há uma tendência de queda, e o volume de casos graves tem diminuído. “Hoje estamos tendo uma situação mais calma do que duas semanas atrás, continuamos com número alto de atendimentos mas cerca de 25% abaixo que os meses anteriores, e são casos menos graves e com isso menos pacientes encaminhados para internação em UTI”.

 

 

 

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