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Tarifa de energia mais cara impacta na inflação

Foto: Arquivo/CBN Campinas

O reajusta do preço da tarifa da bandeira vermelha 2, que está em vigor no país, deve aumentar os custos para o cidadão comum, que vai enfrentar uma inflação mais alta no período. O valor deve ser maior do que o previsto na consulta pública apresentada em março. Na ocasião, a proposta era elevar a cobrança de 100 kWh na bandeira vermelha 2 para R$ 7,57. – Ou seja, se fosse mantido esse valor, o aumento seria de 20%.

A crise do setor energético é uma consequência da escassez dos recursos hídricos, necessários para a produção de energia elétrica. Por causa do maior acionamento das usinas termelétricas, que geram mais custos do que as hidrelétricas, o valor da tarifa fica mais caro. O economista Fabiano Belatti disse que nessa situação, todos saem prejudicados. Ele afirma que quando o custo de produção energético é alto, isso acaba refletindo em toda a cadeia econômica.

Belatti explica que energia mais cara significa custo de produção elevado e é o consumidor comum que acaba pagando a conta. “Não existe quem não seja prejudicado. Porque quando você tem um aumento da energia de base, ele impacta diretamente na indústria, que vai automaticamente repassar em forma de inflação. Então, não existe milagre. Se o empresário recebe uma conta de luz mais cara, ele produz um produto mais caro e por consequência repassa esse produto para o consumo”, afirma.

O custo da tarifa bandeira vermelha 2 é de R$ 6,243 pelo consumo de 100 kw/hora. Em maio, os consumidores contaram com a bandeira vermelha patamar 1, com adicional de R$ 4,16/100 kWh. Por quatro meses seguidos, entre janeiro e abril, a bandeira tarifária foi amarela, com adicional de R$ 1,34/100 kWh.

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