Motorista depõe e reafirma problema mecânico

Foto: Polícia Militar Rodoviária

A Polícia Civil ouviu, nesta terça-feira, o motorista Maurício Leite dos Santos. Ele conduzia o ônibus que saiu da rodovia Washington Luís e acabou capotando em uma ribanceira de cerca de 10 metros, no último domingo, em Rio Claro. No acidente, três pessoas morreram e 34 ficaram feridas.

Em depoimento, ele negou que o veículo e pneus estivessem mal conservados, como informou a Polícia Rodoviária. Ele informou que ouviu um estralo no painel e que, em seguida, perdeu o controle da direção, o que teria ocasionado a saída do veículo da pista.

De acordo com informações da Polícia Civil, o ônibus de turismo que saiu de São Paulo, pegou passageiros em Jundiaí, Americana e Rio Claro. Ele tinha como destino a cidade de Iguatu, no Ceará e fazia o transporte clandestino de passageiros. Isso porque, de acordo com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o veículo não poderia ser utilizado para o transporte rodoviário interestadual. 

O veículo tem o registro de 13 multas entre maio e junho deste ano, sendo a maioria delas por transitar acima da velocidade permitida. A soma das autuações chega a cerca de R$ 1,7 mil. Além disso, o motorista está com a Carteira Nacional de Habilitação vencida desde 2019. 

Santos foi até a delegacia acompanhado do advogado dele, que informou à imprensa que o motorista está colaborando com as investigações. Disse que a CNH vencida se deve à lentidão de todo o processo de renovação gerado na pandemia da covid-19. Explicou que Santos deixou o local do acidente porque tinha sofrido uma lesão na coluna e que dois amigos foram o socorrer. 

De acordo com a Polícia Civil, o próximo passo da investigação é aguardar o resultado da perícia que já foi feita e verificar se há necessidade de alguma perícia complementar.

 

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