Nas primeiras horas de cadastro para a imunização de funcionários contra a covid-19, nove empresas de Campinas procuraram a Prefeitura para fazer parte da parceria. Ao menos sete preencheram todos os dados, totalizando cerca de 5 mil trabalhadores aptos a receber as doses.
Os números obtidos nas primeiras cinco horas de validade da medida foram divulgados pela diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, o Devisa, Andrea Von Zuben, que ressaltou a importância da estratégia como forma de vacinar o maior número de moradores do município.
“São sete empresas e mais de 5 mil funcionários. E já soube de mais duas que estão se cadastrando. Então são nove em poucas horas. Vai ser uma estratégia acertada e que vai ter bastante gente interessada. E vai realmente aumentar a velocidade de vacinação em Campinas”, defende.
O edital de convocação e a lista de requisitos e detalhes para adesão estão disponíveis no site vacina.campinas.sp.gov.br. Na aba sobre a vacinação contra a covid, além do formulário, os interessados podem encontrar o acordo de cooperação técnica a ser firmado com a cidade.
A faixa etária a receber os imunizantes será a mesma da população que é alvo da campanha. Ou seja, atualmente, acima dos 30 anos. Questionada se existe a chance de fraude, Von Zuben justifica que o controle é feito pelo sistema Vacivida e que as empresas podem ser alvo de fiscalização.
“Então, vamos supor que uma empresa tem 200 funcionários e só 100 estão acima dos 30 anos. Neste momento, a gente mandará 100 doses, conforme a capacidade de aplicação da empresa. E quando forem abrindo outras faixas, a gente vai trabalhando e liberando mais doses”, explica.
Se houver alta procura, serão selecionadas as empresas com o maior número de colaboradores. Moradores de outras cidades que trabalham em alguma empresa que esteja cadastrada só receberão a dose se houver aprovação e envio de doses por parte do governo estadual.
O padrão de controle é o mesmo feito pelo Devisa na administração diária dos lotes usados na rede pública. Serão oferecidos treinamentos sobre o transporte, o manuseio e a aplicação das vacinas. Neste último caso, somente um profissional de enfermagem deve fazer o procedimento.