Os quatro suspeitos presos pela morte do engenheiro Jônatas Botelho da Silva, abordado e baleado na porta da casa da mãe em maio deste ano, tiveram liberdade provisória concedida pela Justiça nesta terça-feira.
Na decisão, a juíza Patrícia Suárez Pae Kim, da 1ª Vara Criminal, acolhe manifestação do Ministério Público, que diante pedido da defesa dos presos, há indícios de prova que poderia colocá-los em outro local que não na cena do crime. Os alvarás de soltura já foram expedidos.
Apesar da liberdade provisória, eles devem comparecer perante ao juízo todas as vezes que forem intimados, não podem mudar de residência sem permissão prévia ou se ausentar por mais de oito dias sem comunicar onde estão. Também fica proibido qualquer tipo de contato com as vítimas, familiares e testemunhas.
Vale ressaltar que a liberdade provisória não interrompe o processo do caso, já que há prova da materialidade e indícios de autoria suficientes para deflagrar a ação penal, segundo a juíza.
Dois dos réus informaram senhas dos celulares e solicitaram perícia, para que seja confirmada a localização de ambos no momento do crime.