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Empresário morto em Valinhos usava “laranjas” para bens

O delegado de Valinhos, João Neves Netto, responsável pelo caso do pai morto pelo próprio filho de 15 anos no dia 3, disse que o homem de 42 anos usava outras pessoas para registrar os bens. Segundo ele, os registros das armas ficavam no nome da esposa dele, enquanto outras pessoas aparecem como proprietárias dos bens de luxo. Alguns veículos eram ligados a uma pessoa fictícia.
Foto: Divulgação/PM

O delegado de Valinhos, João Neves Netto, responsável pelo caso do pai morto pelo próprio filho de 15 anos no último dia 03, dentro de casa, em Valinhos, disse que o homem de 42 anos usava outras pessoas para registrar os bens.

Segundo ele, os registros das armas ficavam no nome da esposa dele, enquanto outras pessoas aparecem como proprietárias dos bens de luxo. Alguns veículos, inclusive, informou o delegado, estavam no nome de uma pessoa fictícia, criada pelo empresário, com emissão de documentos tidos como legítimos, mas com dados considerados falsos.

A Polícia Civil ainda investiga o caso e quer entender a vasta relação de bens ostentada, até então, pelo empresário em vídeos nas redes sociais com a profissão exercida.

Segundo o delegado, o homem atuava no ramo automotivo, com negócios na China, mas nada disso foi comprovado pela polícia. Celulares e computadores da família foram apreendidos e vão passar por perícia.

O caso é investigado como ato infracional de homicídio com legítima defesa. A Polícia Civil identificou que as atitudes do empresário se configuravam como tortura psicológica.  O adolescente já prestou depoimento e vai responder em liberdade.

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