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PF faz operação contra fraudes em auxílio emergencial

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal de Campinas deflagrou na manhã desta quarta-feira, uma operação para desarticular uma associação criminosa que fraudava benefícios sociais, inclusive, o auxílio emergencial.

As fraudes identificadas nesta operação chegam a R$ 680 mil, mas a polícia acredita que os valores sejam bem mais elevados já que, este valor, refere-se a cerca de mil cartões fraudados e a PF estima que mais de 30 mil contas tenham sido usadas pelos golpistas. 

Em âmbito nacional, o Delegado da Polícia Federal, Edson Geraldo de Souza, explicou que já foram realizadas mais de 100 operações nos últimos anos e os prejuízos chegam a R$ 10 milhões.

“Nós estimamos que o prejuízo total causado por toda essa associação criminosa nesse tempo em que a Coordenação Geral têm trabalhado já atingiu R$ 10 milhões. São R$ 10 milhões em benefícios de auxílio emergencial que foram fraudados”

Nesta quarta-feira, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo três na capital paulista e um em Jundiaí, envolvendo seis investigados. De acordo com informações da PF, a investigação teve início em julho de 2020 depois da prisão em flagrante de um homem na agência da Caixa em Várzea Paulista, por saques fraudulentos de benefícios sociais em nome de terceiros. Atualmente, ele responde o processo em liberdade.

Ao longo das investigações, os policiais identificaram seis integrantes da associação criminosa. Eles usavam dados obtidos em bancos de dados privados e, por meio de cruzamento de informações e clonagem de cartões, buscavam beneficiários de auxílios pagos por meio eletrônico, assumindo digitalmente as identidades das vítimas dos golpes e sacando os valores.

O delegado da Polícia Federal, Dalton Marinho Vieira Jr. ressaltou que apesar dos valores não serem vultuosos, trata-se de lesar uma população que passa por um período de grave vulnerabilidade social.

 

“ A gente tá falando aí de um prejuízo para cerca de duas mil, mil famílias se o valor for de R$ 600. O espectro de atuação do crime apesar dos valores não serem tão altos com relação a outros crimes combatidos pela PF, eles são de extrema importância em função do período de vulnerabilidade social de muitas famílias.”

 

Os investigados vão responder pelos crimes de estelionato com causa de aumento de pena e associação criminosa, cujas penas somadas ultrapassam 10 anos de prisão.

 

Vídeo: Divulgação/PF

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