Moradores do bloco 5 de um condomínio de prédios em Hortolândia precisaram deixar as residências da noite para o dia em 17 de agosto, devido a uma interdição feita pela Defesa Civil. Na última segunda-feira, dia 30 de agosto, o órgão desinterditou o bloco.
O Condomínio Pitangueiras, localizado no bairro Vila São Francisco, em Hortolândia, passou por essa situação devido as atuais condições da torre 5 e as rachaduras presentes nas paredes.
De acordo com Thalita Souza, síndica do condomínio, os moradores precisaram deixar os apartamentos e ficar na casa de amigos, familiares ou até em quartos cedidos pelos vizinhos de outros blocos do prédio.
Thalita explica como recebeu a notícia que a torre havia sido liberada novamente: “Eu recebi um e-mail da Prefeitura avisando que o meu protocolo foi respondido e que estava ok a desinterdição, os documentos estavam ok. Eu corri na Prefeitura, peguei todos os documentos, ao decorrer já enviei ao jurídico do condomínio, para a administração, já fui comunicando os moradores por e-mail, WhatsApp, ligação.”
Segundo documento oficial da Defesa Civil, a desinterdição foi feita após análise da ART, Anotação de Responsabilidade Técnica, do engenheiro responsável.
No entanto, a situação ainda não está totalmente resolvida. O bloco 10 desse mesmo condomínio segue interditado há dois meses e meio. Thalita relatou que há pessoas morando em quartos alugados próximos ao condomínio, de favor na casa de amigos ou até que alugaram outro local para ficar, precisando assinar contrato com construtoras. A expectativa é grande para que tudo seja resolvido o mais rápido possível.
“Que o 10 também seja desinterditado, porque o 10 está mais crítico, o pessoal está há mais de 2 meses fora do seu apartamento, uns na casa de amigos, familiares, outros tiveram que alugar outro imóvel, assinar contrato imobiliário, então está bem complicado. Os dois precisam de reforma, eu acredito. Nas próximos reuniões vamos pedir isso para a Rossi.”
Em nota, a Rossi Residencial informou que a prioriza nesse momento a conclusão da análise e emissão do laudo da torre 10 e dos demais blocos do condomínio. A empresa disse ainda que segue em contato com a síndica e a advogada do prédio e que preza pela transparência e segurança dos moradores.