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Importações e exportações crescem na região

Foto: Flávio Botelho/ Arquivo CBN

O CIESP Regional Campinas divulgou os dados da indústria da região relativos ao mês de julho. A região registrou aumento tanto nas exportações quanto nas importações no comparativo entre os meses de julho de 2021 e de 2020. As exportações cresceram 20,7%, e as importações 24,8%.

No acumulado do ano os números também são positivos. Entre janeiro e julho de 2021 a região exportou mais de 1,5 bilhão de dólares, valor 9,5% maior que no mesmo período de 2020. Já as importações somam mais 6,4 bilhões de dólares neste ano, valor 17,2% maior que no mesmo período do ano anterior. Com isso, o saldo da balança comercial no período está negativo em 4,8 bilhões de dólares. Campinas é o município que mais exportou no acumulado do ano, enquanto Paulínia lidera as importações.

Apesar dos números positivos, há fatores que trazem preocupação à indústria da região, como problemas no abastecimento de água, e também a escassez de determinados produtos no mercado mundial, aliada à uma disparada nos custos logísticos, conforme destaca José Toledo Corrêa, vice-diretor do Ciesp-Campinas. “Com certeza poderá ter um impacto, não sei quanto tempo vai demorar para essa equalização, na nossa região temos muitas indústrias que são fornecedoras da cadeia produtiva automobilística que é a principal afetada pela falta desses componentes”.

Home office ou presencial?

O Ciesp Campinas divulgou também os dados da Sondagem Industrial Mensal, pesquisa realizada com a indústria da região. A principal novidade no questionário é quanto ao home office. Cerca de 42% das indústrias da região responderam que adotarão um sistema híbrido, ou seja, com trabalho presencial e home office. Outras 29% responderam que manterão apenas o presencial, 4% somente home office, e outras 25% seguem avaliando a situação.

Para Corrêa, as necessidades da Indústria, como o acompanhamento das linhas de produção, impedem uma adoção maior do home office. “Por que muitas empresas de outros setores continuarão com o home office, mas na indústria não, pois na indústria os modelos híbrido ou presencial são fundamentais para obter os resultados desejados”.

A sondagem indicou ainda que há equilíbrio quanto à lucratividade registrada em julho. Um terço das indústrias tiveram lucratividade maior, um terço tiveram estabilidade, e o outro terço registrou queda. Quanto aos custos de matérias primas e também de energia, água e transporte, cerca de 70% das indústrias relataram aumentos. Apesar disso, com a retomada das atividades, 79% das empresas registraram diminuição das dívidas graças ao desempenho positivo no faturamento.

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