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Trabalhadores da MRV seguem em greve em Campinas

Divulgação / Sinticom Campinas

Cerca de 700 trabalhadores da construção civil estão em greve há quase um mês em Campinas. Eles trabalham em obras da construtora MRV, sendo que a maioria deles, cerca de 420, trabalham em construções na região da Vila Industrial.

Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, em especial relacionada aos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e à higiene no canteiro de obras, conforme relata Juscelino Souza Júnior, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção, Montagem e Mobiliário de Campinas e Região. “Chegam a faltar itens básicos como papéis higiênicos e copos descartáveis, além de EPIs, como máscaras”.

Outra reclamação se dá em relação ao valor proposto da PLR, a participação nos lucros e resultados paga anualmente aos trabalhadores. “A empresa oferece R$ 390 para os trabalhadores dos canteiros de obras e paga até R$ 38 mil para os trabalhadores administrativos”, explica o Presidente do Sindicato.

Segundo o sindicato, nesta quarta-feira (11) parte dos trabalhadores ocuparam um dos canteiros de obras para evitar que empregados terceirizados assumissem os trabalhos dos grevistas. Também segundo o sindicato, duas audiências foram realizadas no Tribunal Regional do Trabalho, o TRT, e uma no Ministério Público do Trabalho, o MPT. Um acordo foi proposto pelo MPT e aceito pelos trabalhadores, mas recusado pela empresa. Com isso, a greve segue, e deveria ir à julgamento.

A CBN Campinas procurou a MRV, que se posicionou por meio da seguinte nota:

A empresa informa que está sempre aberta ao diálogo com os representantes da categoria e desde o início da greve vem tentando negociar um acordo com o Sindicato. Atualmente, a situação aguarda a decisão do Judiciário.

A companhia reafirma sua preocupação com o bem-estar de todos os seus colaboradores e o seu compromisso com a segurança e por boas condições de trabalho em suas obras.

Por fim, reitera ainda que, apesar da questão estar pendente de decisão do Judiciário, a empresa continua aberta às negociações e empreendendo todos os esforços para que consigam resolvê-la o quanto antes.

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