O Centro de Campinas, principal ponto do comércio na cidade, tem perdido alguns dos estabelecimentos que mais traziam público para a área. Além do fechamento de lojas e locais de alimentação tradicionais, o local também perdeu o Poupatempo, o Fórum e já não conta com uma sala de cinema há anos.
Alguns projetos de revitalização já foram apresentados. A Avenida Francisco Glicério, por exemplo, já recebeu melhorias, mas os problemas de degradação na região central ainda são visíveis.
O presidente do Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial de Campinas, Edvaldo Souza Pinto, diz que os comerciantes pedem uma revitalização completa da 13 de Maio, mas que não pode ser bancada por eles em razão da crise econômica. “Sempre estoura do lado mais prejudicado. Chegamos a bancar um projeto que não vingou, que foi a cobertura da 13 de Maio. Tem outro projeto do Rui Ohtake, mas que os comerciantes teriam que pagar”, conta.
Outro problema que tem espantado os comerciantes, segundo o presidente do Conselho da ACIC, é o valor cobrado por proprietários de prédios comerciais pelo aluguel de estabelecimentos. Segundo Edvaldo Souza Pinto, as condições econômicas precisam ser revistas para atrair novas empresas. “Alguns proprietários quiseram aumentar o valor e ainda houve o crescimento do comércio online”, diz ele.
Outra ideia dos lojistas é que o Poupatempo seja instalado na Estação Cultura, e não na Prefeitura, como está previsto pelo Governo do Estado. O dirigente da ACIC diz que o Centro de Campinas é a sala de estar da cidade e precisa voltar a ser o cartão postal, com melhoria das condições de iluminação e segurança, entre outras melhorias, que precisam ser acertadas com o poder público.