Com mais uma morte após uma enxurrada na Avenida Princesa d’Oeste, em Campinas, na última sexta, a Prefeitura informou mais uma vez que estuda um projeto executivo contra enchentes e alagamentos no entorno da via. No dia 31, uma mulher morreu após ser arrastada pela enxurrada na Avenida, na altura do cruzamento com a Rua Joaquim Roberto de Azevedo Marques.
Com isso, a administração municipal afirmou que a proposta inclui obras nas microbacias hidrográficas do Ribeirão Anhumas, Princesa d’Oeste, e a microbacia do Córrego Serafim, Orosimbo Maia.
A prefeitura detalhou que o projeto propõe piscinões, alargamentos e aprofundamentos das calhas hídricas, com o objetivo de obter um melhor e mais eficiente controle das águas. Porém, o executivo ressalta que serão obras de grande proporção, de alto custo e com um período longo para sua execução.
Denise Gabiatti, de 60 anos, morreu após ser arrastada pela enxurrada na tarde da véspera do ano novo, na Avenida Princesa D’Oeste. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a via estava alagada em função da forte chuva e a mulher, ao tentar sair do veículo, foi arrastada pela correnteza e ficou presa embaixo do carro.
Testemunhas conseguiram retirar a vítima e acionaram o Corpo de Bombeiros. No momento em que chegaram, ela já estava em Parada Cardiorrespiratória.
A corporação disse que eles tentaram reanimá-la, mas o quadro evoluiu para óbito no Hospital Mário Gatti.
Outra morte
Em 24 de janeiro de 2019, o vigilante Maurílio Torres Peres de 41 anos morreu após cair de moto e ser arrastado pela enxurrada durante um temporal, praticamente, no mesmo cruzamento da Avenida Princesa D’Oeste, em Campinas.
Ele também chegou a ser socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e reanimado por cerca de 30 minutos, mas não resistiu.