A obra da ciclofaixa da Marginal Piçarrão, em Campinas, tem sido marcada por polêmica, com protestos de moradores pelo corte de árvores do canteiro e suspensão judicial das obras em abril do ano passado.
Com investimento de R$ 1 milhão e 900 mil e entrega prometida no ano passado, a ciclofaixa ainda não foi finalizada e por esse motivo tem gerado reclamações dos moradores da região.
O empresário e ciclista, Henrique Magno, explica que no trecho próximo à Avenida Washington Luiz,a ciclofaixa tem a continuidade interrompida, obrigando os ciclistas a retornarem ou enfrentarem a avenida movimentada. Michele Audria disse que já presenciou acidentes com pedestres.
Quem usa a ciclofaixa para fazer caminhadas reclama também do mato alto. No cruzamento da Marginal Piçarrão com a Ângelo Simões, na ponte sobre o córrego, o túnel de mato quase fecha a ciclofaixa.
A Prefeitura informou que o processo ainda tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública, já que a obra foi interrompida por uma liminar, expedida em novembro de 2020, suspendendo qualquer intervenção que possa resultar em corte de árvores em toda extensão do córrego Piçarrão. O projeto foi retificado com novo traçado, aprovado pela Emdec e autorizado pelo licenciamento ambiental e aguarda manifestação da Justiça.
Em relação ao mato, equipes do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) iniciaram a roçagem nas margens do córrego Piçarrão há dois dias. O serviço continua nos próximos dias, por toda a extensão do córrego.
