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Consumidor de Campinas sente reflexo do aumento no valor da cesta básica

foto: Valéria Hein

Uma pesquisa do Dieese apontou que a cesta básica aumentou em todas as 17 capitais brasileiras. Os dados apontam que os itens da cesta são responsáveis por gastos que vão de 50 a 67% do salário mínimo, dependendo da região. Para a consumidora Sueli Dias, é difícil até citar os itens que mais aumentaram, já que o preço dos alimentos não para de subir.

Esta pesquisa, na análise de Josilmar Cordenonssi, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, demonstra que quase 70% do salário da grande maioria dos trabalhadores brasileiros é gasto apenas com a cesta básica. “A solução para essa vulnerabilidade alimentar só será possível com geração de emprego e crescimento da Economia”.

São os preços de alimentos básicos, principalmente os que são commodities, os mais elevados. A justificativa é o dólar alto, que influencia negativamente os custos de produção e insumos. Uma situação que impacta principalmente para aqueles que estão numa situação mais vulnerável.

Josilmar Cordenonssi defende também políticas públicas para atender essa população. “O orçamento definido para este ano demonstra que esta não é a prioridade. Estamos falhando na nossa tomada de decisões sobre o que impacta para a população mais carente”.

A alta mais expressiva em um ano foi na cidade de Curitiba, com 16,30%. No entanto, em São Paulo, a cesta básica acaba saindo mais cara, em relação ao salário, ou seja, exige mais horas de trabalho para comprá-la, no valor de R$ 690,51. 

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