Passeata em defesa da saúde e transporte interrompe Av. John Boyd Dunlop

Foto: Valéria Hein

Moradores do Distrito Campo Grande realizaram uma passeata na avenida John Boyd Dunlop, em Campinas, em defesa da saúde pública, contra o aumento da tarifa de ônibus e pelo fim das mortes no BRT John Boyd Dunlop. Os manifestantes bloquearam a avenida no sentido centro por volta de 7h, causando congestionamento.

O ponto de encontro foi na Região do Satélite Íris, em direção ao Hospital PUC Campinas, onde houve um ato. De acordo com um dos organizadores, Marco Joaquim Oliveira, a intenção é chamar a atenção da população para os problemas da cidade.

De acordo com os manifestantes, o ato serviu de alerta contra a terceirização da UPA Campo Grande, que não resolveu os problemas das longas filas de espera para atendimento e ainda entregou um contrato milionário a uma entidade sem estrutura.

O protesto fez ainda uma referência às farmácias que estão sem remédios, como o CS do Jardim Lisa. Durante o ato, foram citadas 24 mortes no corredor BRT da John Boyd Dunlop, de agosto de 2018 a novembro de 2021.

Em homenagem às vítimas foram fixadas 24 cruzes no trajeto da passeata e uma cruz maior no viaduto da Bandeirantes, cuja obra incompleta tem causado acidentes graves, de acordo com os manifestantes.

A Emdec informou que os acidentes da Avenida John Boyd Dunlop ocorrem por causa da imprudência e desrespeito à sinalização viária, por parte de alguns motoristas e estuda formas de intensificar a sinalização e criar redutores de velocidade, além do aumento de agentes na região, onde já atuam de forma contínua pela avenida.

A Rede Mário Gatti informou que não procede a afirmação de que houve terceirização da UPA Campo Grande. A gestão da unidade é da Rede Mário Gatti e a entidade vencedora do chamamento público é responsável somente pela contratação dos médicos e demais profissionais de saúde, alegando que houve melhora significativa no atendimento, não apenas na UPA Campo Grande mas também nas demais, com o remanejamento de profissionais. 

Com relação ao Centro de Saúde do Jardim Lisa, a Secretaria de Saúde informou que a unidade está abastecida com medicamentos e insumos e, ainda nesta semana, receberá uma nova compra de sondas uretrais que haviam sido solicitadas para reposição de estoque. Alega que um dos principais motivos para a falta dos medicamentos foi a instabilidade do mercado, com escassez de matéria-prima e outros fatores relativos à pandemia. 

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