O ano letivo na rede estadual de ensino começou nesta quarta-feira e em Campinas a adesão ao retorno foi grande. Mesmo com muita chuva, Rafaela Missio fez questão de chegar na Escola Carlos Gomes, no centro, antes mesmo da abertura dos portões. Ela conta estar com muita expectativa para o retorno presencial.
Na entrada da escola, funcionários fazem a aferição de temperatura e orientam os alunos a utilizarem álcool em gel, como preconiza a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que garante todos os protocolos sanitários, como uso de máscara, higienização constante dos ambientes e afastamento dos contaminados.
O órgão publicou ainda uma Resolução no último dia 28 sobre a necessidade de apresentação do comprovante de vacinação até o 2º bimestre, data considerada como tempo máximo para um estudante de 5 anos ter tomado as duas doses. Apesar de o aluno não ser impedido de realizar a matrícula, a escola poderá acionar o conselho tutelar.
Uma exigência que Veridiana Arena, mãe de uma estudante do 1o. ano do ensino estadual, considera fundamental. De acordo com a Dirigente de Ensino de Campinas Oeste, Patrícia Adolf Lutz, a resolução está sendo discutida com o conselho tutelar e o Ministério Público no sentido de que nenhum estudante seja prejudicado. Alunos que não podem tomar a vacina por contraindicação médica deverão apresentar atestado.