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Capivari e Monte Mor seguem com pontos de alagamento nesta quarta

Capivari ainda tem pontos de alagamento - Foto: Guilherme Pierangeli

As cidades de Capivari e Monte Mor, que foram as duas da região mais afetadas pelas chuvas do último domingo, ainda não voltaram à normalidade. Ambas as cidades seguem com pontos de alagamento, embora a água esteja baixando.

Capivari

Cavalo em pasto submerso em Monte Mor – Foto: Guilherme Pierangeli

Em Capivari o nível do Rio Capivari chegou nesta terça a 4,34 metros, sendo que o transbordamento ocorre quando a água ultrapassa dois metros. Na tarde desta quarta-feira o nível havia baixado para 3,58 metros. A cidade segue com 11 vias interditadas. No total, 50 famílias estão desabrigadas, e 700 pessoas desalojadas. Algumas famílias foram para casas de parentes, e as demais estão distribuídas em duas escolas, um ginásio, um abrigo e uma igreja da cidade.

Segundo a prefeitura, está é a segunda pior enchente da história da cidade, sendo superada apenas por uma que ocorreu em 1970. O motorista Rubens Pravatta mora há décadas perto de um ponto que costuma alagar sempre, que é conhecido como Ponte do Shell. Ele deu mais detalhes sobre o problema. “Sempre que dá chuva na cabeceira do rio lá em cima, desce aqui, e agora para a água baixar demora bastante”.

Moradores de Monte Mor descartam móveis danificados pela água – Foto: Guilherme Pierangeli

Monte Mor

Em Monte Mor a situação é parecida, ainda há alagamentos, mas o nível do Rio Capivari está mais baixo. Ele chegou a 6 metros, e nesta quarta baixou para o nível de 4 metros.

A prefeitura disponibilizou oito caminhões para remoção de móveis e outros itens que foram estragados pela água das enchentes, conforme detalha o Secretário de Meio Ambiente da cidade, Bruno Henrique Matheus. “A prefeitura de Monte Mor está disponibilizando oito caminhões para fazer a remoção deste material que infelizmente muitas famílias perderam, guarda-roupa, colchão, geladeira, e estamos fazendo a destinação adequada”.

Daiane Cristina de Souza é uma das moradoras que perderam quase tudo . Ela afirma que o bairro em que ela mora costuma sofrer com as enchentes, mas disse que desta vez o nível da água subiu muito além do habitual. “Perdemos tudo, a minha cama que ainda estou pagando, perdemos sofá, perdemos tudo o que a gente tinha, só não perdemos a geladeira, que deu pra recuperar, e as duas televisões que guardamos na casa do vizinho, no sobrado”. A cidade segue em estado de atenção já que as chuvas continuam na região.

*Atualizado às 15h10

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