Com a explosão de casos provocada pela variante ômicron, janeiro deste ano registrou os piores índices da pandemia nos últimos meses em Campinas. O dia 5 de janeiro foi o que teve mais casos confirmados em mais de seis meses: Foram 545 registros somente nesta data. Desde junho do ano passado a cidade não ultrapassava a marca de 500 casos confirmados em um único dia. Janeiro registrou também os dias com mais mortes desde 12 agosto de 2021: foram 26 e 27 de janeiro, com 13 mortes em cada um dos dias.
Apesar da alta em janeiro, os números em fevereiro já apontam uma queda nos indicadores da covid-19 em Campinas. O Hospital Mário Gatti Amoreiras registrou uma manhã de movimento tranquilo nesta sexta-feira (18). A unidade é referência no SUS Municipal para tratamento de pacientes com sintomas de síndromes respiratórias, e registrou uma procura muito abaixo da verificada ao longo do mês de janeiro.
Segundo o Painel Covid-19, plataforma do Departamento da Vigilância em Saúde de Campinas, em 2022 Campinas registrou 12,5 mil casos e 224 mortes. Os números consideram o período de 1 de janeiro a 16 de fevereiro. No momento há uma desaceleração.
Um dado que chama atenção positivamente é a redução do percentual de casos graves em relação ao total de registros. Em 2020 foram 10,6% dos pacientes atendidos em Campinas com confirmação para covid. Em 2021, com as variantes, como a delta, houve aumento nos casos graves: 11,7% em relação ao total. Agora, com a ômicron e o avanço da vacinação, este percentual caiu para 5,8%.
Nos últimos 14 dias as internações em leitos de enfermaria em Campinas caíram 17,1%, já o número de pacientes internados em leitos de UTI por Síndromes Respiratórias Agudas Graves caiu 3,5% no mesmo período.
