Operação contra o tráfico internacional de cocaína cumpre mandado em Itupeva

Foto: Divulgação/PF

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Itupeva numa Operação da Polícia Federal e Receita Federal na manhã desta quinta-feira. O objetivo da operação, que envolve vários estados, é reprimir e desarticular organizações criminosas especializadas na remessa de cocaína da América do Sul para o continente europeu e foi deflagrada pela Polícia Federal do Paraná.

Foram expedidos 17 mandados de prisão e 86 mandados de busca e apreensão para cumprimento nos Estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Também houve sequestro de imóveis, bloqueio de bens e de valores em contas bancárias dos investigados, cujo valor estimado é de R$ 55.000.000,00 (cinquenta e cinco milhões de reais).

A expectativa dos investigadores é de que no decorrer dos trabalhos haja a identificação e o bloqueio de outros bens vinculados aos integrantes das Organizações Criminosas, que realizavam a remessa dos carregamentos de cocaína a países da Europa, por meio do Porto de Paranaguá, no Paraná. Entre os métodos utilizados no esquema criminoso está a inserção da droga por mergulhadores em compartimentos submersos de navios.

As operações de hoje são desdobramentos da Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2020. No decorrer das investigações  foram realizadas 80 apreensões no Brasil e no exterior que totalizam, aproximadamente, 21 toneladas de cocaína. Foi ainda apurado que as Organizações Criminosas investigadas possuem vínculo direto com a máfia italiana, na região da Calábria, responsável por contratar a logística executada pelos investigados em Paranaguá para enviar os carregamentos de cocaína até os portos da Europa, em especial o porto italiano, situado numa região com predomínio de ações criminosas.

Essas Organizações alvos da operação de hoje também se caracterizam pela extrema violência, com envolvimento de integrantes em homicídios, inclusive o líder de um destes grupos foi executado a tiros. Os investigados na operação deflagrada hoje responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, com penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação, além dos  crimes de organização criminosa e associação para fins de tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.

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