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Americana expõe fragilidade nacional no tratamento de lixo

Foto : Flávio Botelho
Foto : Arquivo CBN

Nesta semana, a Câmara de Americana rejeitou o Projeto de Emenda à Lei Orgânica que proibia que o lixo de outras cidades fosse destinado ao aterro sanitário do município, o que chama a atenção para velhos problemas como os aterros saturados nas cidades e descartes de resíduos sólidos. 

Para Antonio Bolognesi, engenheiro e coordenador responsável pelo projeto integrado de tratamento de resíduos sólidos urbanos do Consórcio Consimares, este é um problema nacional.

“ O Ministério Público tem que atuar, cobrando das prefeituras a Lei do Saneamento Básico que determina a cobrança dos cidadãos pelas taxas ou tarifas de resíduos. Entra também a questão de, caso o município não tenha porte para resolver uma situação, forme um consórcio e tem que ser discutida com mais profundidade a nível de país.”

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe, muitos municípios brasileiros fazem a coleta seletiva, no entanto, o que vai de fato para a reciclagem é apenas 2,1%, se tratando da média nacional. Para Antônio, é necessária uma reeducação ambiental.

“Então, não é o material reciclável. Você não está separando. O que está acontecendo no Brasil é problema de educação ambiental. A população tem que se educar e separar na origem e depois os municípios invistam em coleta seletiva para poder fazer o aproveitamento dos resíduos.”

O Projeto desenvolvido no Consimares tem como pautas principais não apenas a recuperação de energia dos resíduos, mas também o investimento em reciclagem, com a participação dos catadores no projeto, e também a separação dos orgânicos na fonte para a produção de compostagem, ou seja, o objetivo consiste no tratamento do resíduo como um todo.

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