Família de paciente é agredida por segurança do Hospital Mário Gatti

Foto: Danilo Braga

A família de um paciente que aguardava um resultado de exame no Hospital Mário Gatti, em Campinas, diz ter sido agredida por um segurança da unidade de saúde.

A confusão aconteceu na noite desta terça-feira, após mais de 10 horas de espera por alguma informação.

O vigia Severino Lopes da Silva foi diagnosticado com câncer no intestino há aproximadamente seis meses, e faz o acompanhamento determinado.

Nesta terça-feira, ele foi ao Hospital Ouro Verde para fazer uma tomografia, exame que foi feito sem nenhum problema.

Minutos depois que chegou em casa, recebeu uma ligação da unidade de saúde informando que ele deveria ir com urgência ao Hospital Mário Gatti para fazer um segundo exame complementar.

“Fui ao hospital sozinho, por causa desse pedido de urgência. Cheguei às 13h. A triagem foi rápida, mas depois todos ficaram conversando, ninguém sabia ao certo quem iria me atender na sequência”, conta.

Mais tarde, a mulher, que tem pressão alta, e o filho, também foram à unidade para acompanhá-lo.

Às 22h, nada do resultado. Ao questionar o motivo da demora, segundo Severino, um segurança da unidade partiu para cima dele e do filho. A pancadaria começou e durou alguns minutos.

“O segurança saiu do posto onde estava e partiu para cima de mim. Eu estou fraco, doente, mas reagi. Meu filho veio me ajudar e foi imobilizado, colocado no chão e levou até uma chave de braço”, relata.

A briga só parou porque a esposa de Severino começou a passar mal, mas até o medicamento dela demorou para ser administrado. Isso só aconteceu no meio da madrugada.

A Guarda Municipal foi acionada, foi até o hospital, mas ninguém foi levado à Delegacia. E até agora, Severino não sabe porque foi chamado com urgência.

A Rede Mário Gatti informou, em nota, que só vai se pronunciar depois de analisar todas as circunstâncias dessa ocorrência com o departamento jurídico, porém confirma que a unidade estava com a equipe completa, e não comentou sobre o quadro clínico do vigia.

“A Rede Mário Gatti trabalha com o método de classificação de risco. Casos mais graves são priorizados no atendimento. As equipes estavam completas ontem, quando o número de pacientes de maior complexidade foi grande”, informou.

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