Uma pesquisa do Procon de Campinas indicou que os preços de produtos da páscoa podem variar até 125% entre um comércio e outro da cidade. A pesquisa foi realizada com 134 itens, verificados em oito estabelecimentos de grandes redes de supermercado e varejo na cidade.
A maior diferença foi de 125%, encontrada em uma barra de chocolate de 85g, cujo menor preço era R$ 3.99 em uma loja, e R$ 8.99 em outra. Francisco Togni, assessor do Procon Campinas, destaca que pesquisar é sempre a forma mais eficiente de se buscar o melhor negócio. “Primeiramente o consumidor deve identificar o produto que deseja comprar, identificar se o produto, preço, local e marca cabem no local com o preço praticado, e a internet acaba sendo uma ferramenta aliada do consumidor na pesquisa, lembrando que o ovo de chocolate pode custar até quatro vezes mais do que a barra”.
Em relação aos ovos de páscoa, a maior diferença foi de 56%, em um produto de 166g de personagem infantil, com preço variando de R$ 47.90 a R$ 74.90. “Dos ovos de personagens licenciados, ou que vem com brinquedos, eles acabam ficando no topo da lista das maiores diferenças de preços dos ovos de chocolate, e é importante verificar se tem a certificação do Inmetro, olhar a embalagem, ver a faixa indicativa de idade”.
Pelas ruas a população até pesquisa, mas não tem gostado do que tem visto. É o caso de Margarete Smanioto. “Não acabei de pesquisar, mas não gostei dos preços, tenho meu neto e meus sobrinhos para presentear, mas pelo que deu pra ver não dá pra comprar”.
Ana Justo gostaria de presentear a mãe, o filho e os afilhados, e seguirá pesquisando. “Tô, tô pesquisando pra ver, vou ficar só na vontade, pois o valor tá caro, vou dar uma pesquisada a mais pois a páscoa é só domingo que vem, né?”
A pesquisa foi realizada entre os dias 24 de março e 1º de abril, e levou em conta itens como ovos de chocolate, colombas pascais, caixas e barras de chocolate. O trabalho do Procon indicou também o índice de abastecimento de cada um dos oito estabelecimentos visitados. O melhor abastecido tinha 122 dos 134 itens pesquisados, o que corresponde a 91%. O com o pior abastecimento tinha 90 dos 134 itens, 67% do total.
