As Santas Casas de Piracicaba e Limeira aderiram ao movimento que protesta por novos reajustes dos procedimentos médicos feitos nas unidades, que são pagos pela União.
O protesto, chamado “Chega de Silêncio”, é feito por hospitais filantrópicos e coordenado pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, para alertar sobre a defasagem no repasse de recursos da tabela do Sistema Único de Saúde.
No caso de Piracicaba, a Santa Casa não está agendando cirurgias que não são urgentes. Pelo menos 80 procedimentos não serão realizados. A unidade afirma que o prejuízo, no ano passado, chegou a R$ 17 milhões.
Em Limeira, a Santa Casa, que atende 85% de usuários do SUS tem déficit médio de 50%. Não houve, por enquanto, alterações no atendimento.
A confederação afirma que alguns reajustes até foram feitos para procedimentos específicos, como a hemodiálise e a diária para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas os valores não são suficientes para arcar com as despesas dos hospitais.
O Ministério da Saúde ainda não se posicionou sobre o movimento.