À espera do Estado, Campinas está há quase 50 dias com crianças aguardando leitos

Foto: Guilherme Pierangeli / Arquivo CBN

Campinas está há quase 50 dias com lotação de leitos pediátricos na enfermaria e também sob pressão no SUS com relação aos leitos de UTI. Balanço divulgado nesta segunda-feira mostrou que 20 crianças com síndromes respiratórias aguardavam um leito de enfermaria, sendo assistidas em prontos-socorros.

No último dia 6 de maio, o prefeito de Campinas, Dário Saadi, esteve reunido com representantes de vários hospitais particulares, da Rede Mário Gatti, Maternidade de Campinas e da Unicamp. Como resultado do encontro, enviou um ofício ao Estado pedindo, com urgência, a reabertura de 30 leitos no Hospital Estadual de Sumaré. 

Na ocasião, as autoridades definiram também a abertura de mais 14 leitos pediátricos, sendo seis no Mário Gatti e oito no Hospital de Clínicas da Unicamp, porém, a implantação estaria condicionada ao financiamento do Estado para que recursos fossem repassados, e as estruturas começassem a funcionar. Segundo o prefeito de Campinas, o Estado ainda não respondeu ao ofício enviado.

O Hospital Estadual de Sumaré anunciou o fechamento da enfermaria e das UTI’s pediátricas, em janeiro de 2021. Uma semana depois, no entanto, disse que retomaria o funcionamento das alas infantis.

Em meados no ano passado, porém, a informação foi de que a retomada das enfermarias ocorreu apenas para as cirurgias que já estavam programas e que, depois do anúncio do fechamento, o governo estadual aprovou a manutenção de cinco leitos de UTI e outros cinco de retaguarda para altas da UTI pediátrica.

A Secretaria do Estado da Saúde foi procurada mais uma vez e informou, como há uma semana, que o DRS-7 (Departamento Regional de Saúde) monitora a situação e está em diálogo com os gestores locais com o objetivo de oferecer a assistência necessária. 

Disse também que o Hospital Estadual de Sumaré está com todos os 20 leitos pediátricos ocupados. 

Por fim, a pasta informou que o DRS continua com tratativas com as prefeituras da região para a abertura de novos leitos, uma vez que a abertura não é prerrogativa exclusiva do Estado, cabendo também aos municípios e à União. 

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