Autor do projeto de lei que visa proibir a exigência de comprovante vacinal em estabelecimentos públicos e privados de Campinas, o vereador Nelson Hossri (PSD) aponta motivos econômicos e políticos para que a prática seja abolida.
O parlamentar lembra que outros municípios como a capital paulista, já flexibilizaram a obrigatoriedade e afirma que pessoas perderam o emprego pela falta do passaporte sanitário. “O vírus vai ficar por muito tempo, controlado como a gripe, e eu questiono porque manter o passaporte sanitário”, diz.
Apesar de ter se vacinado com duas doses, Hossri se diz contrário à obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19, pois segundo ele, o imunizante ainda é experimental. Questionado sobre o caráter político do projeto de lei, o vereador diz que os opositores politizaram a questão de saúde pública. “Presenciamos sindicato pedindo lockdown e a disccusão já é política há muito tempo. Penso em quem não tomou a vacina e também em quem tomou”, justifica.
Nelson Hossri afirmou ainda que as vacinas apresentaram efeitos colaterais em alguns pacientes e crianças passaram mal pelo uso da máscara de proteção, ainda obrigatória na rede de ensino da cidade. O vereador diz que as evidências estão em publicações na internet e critica a retirada de conteúdo relacionado ao assunto em redes sociais.
